A Biblioteca em números: estudo estatístico da biblioteca Francisco Pereira de Moura durante a Pandemia do COVID-19

Apresentado no 14.º Congresso Nacional da BAD, Faro , Universidade do Algarve, 3 a 5 de maio de 2023
Dia 5 de maio às 14:30

Resumo: O estudo dos dados estatísticos da biblioteca universitária Francisco Pereira de Sousa responde à necessidade de obter um conhecimento mais objetivo acerca da circulação dos leitores e das obras, dos acessos ao sítio eletrónico da biblioteca e do repositório institucional, tendo como objetivo o apoio à decisão na gestão da biblioteca. As balizas temporais foram definidas entre março de 2019 e março de 2022, abrangendo um tempo antes, durante e pós-pandemia COVID-19, para aferir a óbvia variação no número de entradas na biblioteca, bem como identificar outros valores relativos ao funcionamento e aos recursos humanos existentes, tendo em vista a sua otimização, em particular, dos recursos humanos existentes. Para além das entradas, procurámos obter dados relativos aos acessos ao sítio eletrónico da biblioteca, os dados de circulação das obras e do repositório. Apesar de nem todos os dados obtidos serem confiáveis, permitem encontrar linhas de orientação e definir tendências. Por outro lado, fomentam a necessidade de obter outros produtos que produzam dados e informação mais confiável para promover a gestão suportada em factos.

Apresentação

Comunicação

Fotos1


  1. Amavelmente cedidas por Ana Amaral e Lurdes Tavares []

As Edições digitais de Aldo Manuzio: modelos de disponibilização

Apresentado no 14.º Congresso Nacional da BAD, Faro , Universidade do Algarve, 3 a 5 de maio de 2023
Dia 4 de maio às 16:30
Resumo: As Humanidades Digitais incrementaram o uso das bibliotecas digitais. Contudo a disponibilização em linha das obras digitalizadas não segue um critério homogéneo. Nesta comunicação, reportam-se os resultados de um estudo sobre os modelos de disponibilização das obras do editor e tipógrafo Aldo Manuzio integradas nas bibliotecas digitais. Para tal, fez-se a análise de seis bibliotecas digitais: Biblioteca Nacional Digital, Alma Mater, Gallica, Bibliothèques Virtuelles Humanistes, Internet Archive. Conclui-se que os modelos de disponibilização em geral não acrescentam muito valor à consulta do texto impresso, principalmente pela falta de pontos de acesso às diversas componentes estruturais da obra e de elementos complementares do texto, mas que o crescente número de obras disponibilizadas, sobretudo, daquelas a que foi efetuado o reconhecimento de carateres, auxilia a investigação. Para além disso, identificam-se algumas vias de melhoria.

Apresentação

Comunicação

Fotos1 

  1. Amavelmente cedidas por Ana Amaral e Lurdes Tavares []

Biblioteca Universitária: e depois?

Com o avanço da pandemia do Covid-19 e a declaração do estado estado de emergência e sua posterior renovação, as instituições de ensino superior encerraram e, com elas, as respetivas bibliotecas.

No entanto, o trabalho na biblioteca continuou. Nas respetivas instalações ou em teletrabalho, mantiveram-se as tarefas inerentes ao funcionamento habitual:

    • Rever os catálogos;
    • Renovar os empréstimos;
    • Catalogar as novas aquisições e as doações;
    • Otimizar os respetivos sites, para um aceso mais intuitivo aos recursos digitais;
    • Disponibilizar novos recursos em linha, cedidos pelas editoras;
    • Adaptar o empréstimo domiciliário, tornando-o não presencial.

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Biblioteca em casa – Setúbal

Biblioteca em casa, Setúbal

Vigora em Portugal o estado de emergência desde 18 de março de 2020, que obriga  a população em geral a estar confinada em casa e ao encerramento das instalações e estabelecimentos, nomeadamente as bibliotecas.

Em resposta a Biblioteca Pública Municipal de Setúbal, para apoiar aos seus leitores, entre outras actividades, disponibiliza a chamada Biblioteca em Casa. Em endereço próprio https://www.mun-setubal.pt/biblioteca-em-casa/ , mas inserida  na página da Câmara Municipal de Setúbal, surge o destaque e o acesso a estes conteúdos.

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Grátis não significa sem custos

Carimbo com a palavra gratis

Continuamos a viver um tempo de exceção, devemos permanecer em casa. Devido a toda esta restrição de movimentos, as redes sociais tem divulgado um sem número de ligações com vista ao entretenimento individual, peças de teatro, musicais, espetáculos de ópera, de dança clássica, e de artistas contemporâneos,  a par dos livros, muitas deles  disponibilizados através bibliotecas digitais (BD).
As BD não foram criados para responder a uma necessidade pontual. As BD começaram a ser pensadas e desenvolvidas desde os anos 90 do século passado, ou seja, desde essa altura que existe um grande esforço económico e organizacional para disponibilizar gratuitamente1 os acervos em linha. 
As bibliotecas digitais, pensadas numa primeira fase, para responder às necessidades dos investigadores, estão cada vez mais abertas a todos os utilizadores, fornecendo as obras em formatos compatíveis com os dispositivos móveis.  No entanto as obras têm de estar em domínio público 2, ou seja não disponibilizam as obras atuais.  No entanto à exceções, a openLibrary realiza o empréstimo de ebooks, tendo como objectivo disponibilizar todos os livros publicados3.   Estas bibliotecas, apesar do elevado custo de produção4 sempre disponibilizaram obras de forma gratuita. Pelas reações das pessoas à divulgação destes acervos, creio que a maioria seria pouco conhecido ou mesmo completamente desconhecido do público em geral, ou seja  não havendo divulgação, não há a rentabilização do investimento. Além disso seria muito interessante que, passada a crise, divulgassem as estatísticas de acesso  e os dados comparativos a períodos idênticos. 

  1. não se está a pensar na indústria editorial, mas sim em instituições patrimoniais que disponibilizam os seus serviços de forma gratuita []
  2. em Portugal 75 anos após a morte do autor []
  3. ver site do projeto []
  4. tempo, saber, equipamento e pessoal []

Combata o isolamento, leia livros

A proliferação dos media baseados na web, a disponibilização de um crescente volume de conteúdos (incluindo as redes sociais), a emergência de técnicas de análise automatizada de conteúdos e de ambientes de visualização, a computação na nuvem, etc., veio contribuir para uma revolução que nos trouxe possibilidades quase ilimitadas para a criação, a análise e a disseminação de conhecimento. As Humanidades Digitais visam ajudar a interpretar o impacto cultural e social desta nova realidade, responder às questões históricas e filológicas que daí emergem.

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Almamater

Almamater Biblioteca Digital de Fundo Antigo da Universidade de Coimbra
Almamater Biblioteca Digital de Fundo Antigo da Universidade de Coimbra

Alma Mater é a biblioteca digital do fundo antigo da Universidade de Coimbra, constituído, maioritariamente por obras anteriores a 1940, os trabalhos preparatórios para a sua construção foram iniciados em 2006. Em 2014, possuía “[…] 5595 obras digitalizadas, que correspondem a 1.250.577 imagens” (Miguéis & Fiolhais, 2014, p. 241)1. Nem o projeto, nem a Universidade disponibilizam dados estatísticos atualizados. […]

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  1. Miguéis, A., & Fiolhais, C. (2014). Recursos digitais em livre acesso na Universidade de Coimbra: Estudo Geral e Alma Mater. Revista Reciis, 8(2), 231–242. http://doi.org/10.3395/reciis.v8i2.937.pt []

Perplexidade da tragédia na era digital

Poucos instantes depois do incendeio deflagrar na Catedral de Notre-Dame a Web foi invadida pelas imagens das chamas e pelos relatos que as acompanhavam, nas redes sociais, nos blogues, nos sites de noticias, um pouco por todo o lado. Repetiram-se à exaustão as mesmas imagens e, por vezes, os mesmos textos. Até parece que o direito de autor não existe, pois, na grande maioria dos casos, não há qualquer referência ao autor da imagem ou do texto, o que é um mau princípio. Defendo que o autor deve ser sempre referido, citado, enunciado: “o seu a seu dono”. Uma das excepções é o blogue português a.muse.arte que no post “Notre-Dame de Paris no rescaldo das chamas: da história à reconstrução” identifica os autores dos textos e das imagens. Os metadados também são muito descurados.

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Está na hora de actualizar o CV

Ter o CV actualizado é uma exigência, mas também um desafio constante. Existem várias ferramentas disponíveis, mas qual ou quais escolher? 

De um modo geral todas as plataformas permitem disponibilizar a formação académica e a filiação, além de facultarem uma grande visibilidade aos conteúdos disponibilizados, mas as semelhanças acabam aí é permitem a partilha nas redes sociais.

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